sábado, 16 de janeiro de 2010

Primeira parte de alguma outra.

Depois de algum tempo, cá estou novamente, com sentimentos borbulhantes. Uma mistura de liberdade e prisão; um ato de coragem sem nenhuma coragem. Algo que nunca existiu e ainda assim, foi inventada com o escopo de libertação.

São tantas coisas, sentimentos, desejos, objetivos, frustrações, tristezas, dores, amarguras, uma ampla mistura de um ser repleto de sabe-se lá o que.

Na vida temos caminhos, objetivos, desejos e com isso, vamos esquecendo o principal... Será que amamos? Talvez, eu já esteja achando que o amor é surreal! (?) O fato é que vivemos uma sanidade insana, aprisionados aos conceitos de uma sociedade massiva e falida. Em suma, presos aos grilhões invisíveis de um grupo com cabresto, com total impossibilidade de visualizar os que estão ao redor.

E tais expressões, aonde vão me levar? Aonde quero chegar? Não sei de fato responder. Acreditei em verdades. Criei meu espaço, meu mundo e até meus conceitos. Fugi dos estereótipos e no final, percebi que mesmo desejando ser tão diferente dos demais, ainda sou parecido com eles.