segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O fim

Procurei as melhores palavras, mas ainda assim, te alanceei... Como a rosa que é esplêndida aos rebentos, entretanto, hostil a mão daquele que a toca... Não queria eu ser, mas assim o fiz... Deixar-te-ei claro que não me sinto venturoso pelo que registro...
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O que sinto? Um composto de efeitos que não posso delinear... O mistifório do egoísmo com o martírio do dizer.
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Não saberei pedir outra coisa, a não ser clemência... Se preciso for, humilhar-me-ei pedindo eternamente perdão!
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Nada sei e sou... Mas faço das minhas expressões súplicas de um feitio borbulhante do meu expor.

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sábado, 21 de novembro de 2009

O expor sem nada expressar


Vou pensando, criando idéias, expectativas, vontades, até chegar a ideais. Insurreciona uma volição que borbulha meu ser, produzindo imagens que vou personificando.

Meu ser inanimado. Obscuro sentimento de dizer o que sinto sem nada falar.

Pranto desalmado que alarde a expectativa de outrem e que se insurge no riacho da esperança palmada.

Pois dizer nada é dizer o tudo que contempla e completa o meu ser que é bucólico cálice concretizado.