domingo, 27 de dezembro de 2009

Cada um vive seus fantasmas e, conseqüentemente suas mentiras/desculpas.

A vida é feita de oportunidades, logo, não existe essa de dar como desculpa “ah, eu não tive como escolher”. Sinceramente, ninguém é obrigado a nada depois de adulto, logo, você pode escolher em ser um adulto vulgar ou santo; azedo ou humorado; execrável ou amável; você faz o seu caminho.

Por certo é que nunca se sabe quando nossas opções (lê-se também (por óbvio) escolhas) surtirão efeitos, a única certeza é que ela ocorrerá, por isso que vivemos nossos fantasmas interiores. E mais, não venha com a desculpa que não tens nada de temeroso ou oculto no qual esconde/ignora por motivos alheios.

Vivemos em um mundo em que parcela dos humanóides arranja desculpas /desculpinhas para os atos. Quer exemplo? Atropelou um cachorro, por certo vai dizer “Foi ele que entrou na minha frente”, são raras as pessoas que dizem “Eu não prestei atenção”. Quer mais? Vasculhe seu interior e se responda...

Enfim, esse texto foge dos padrões de nostalgia em que sou abarcado (veja postagens anteriores) e por certo que, uma boa parte discordará da minha posição ou então, nem entenderá, mas e daí?

Eu tinha duas opções, postar ou não. Postei e me sinto bem por isso.


quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Poucas palavras em uma tarde


Da minha sala posso ouvir a mistura do urbano com o campo. Ouço os cantos dos pássaros, que alegres ficaram com a presença do sol nesta tarde e ouço também, o barulho dos carros, grandes motores desesperados para alcançarem seus objetivos.

E pausadamente enquanto digito este pequeno texto, percebo que tudo o que nós fazemos é som... E com tudo isso pergunto para você (sim, você mesmo...) - Imagina o mundo sem música/barulho/som/conversa?

...

...

Então, já imaginou?

Sei que não... Mas não se preocupe, nem eu consigo imaginar. Por certo que se o silêncio dominasse, o mundo seria mais caótico do que é!

Então viva o som!!!



segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O fim

Procurei as melhores palavras, mas ainda assim, te alanceei... Como a rosa que é esplêndida aos rebentos, entretanto, hostil a mão daquele que a toca... Não queria eu ser, mas assim o fiz... Deixar-te-ei claro que não me sinto venturoso pelo que registro...
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O que sinto? Um composto de efeitos que não posso delinear... O mistifório do egoísmo com o martírio do dizer.
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Não saberei pedir outra coisa, a não ser clemência... Se preciso for, humilhar-me-ei pedindo eternamente perdão!
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Nada sei e sou... Mas faço das minhas expressões súplicas de um feitio borbulhante do meu expor.

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sábado, 21 de novembro de 2009

O expor sem nada expressar


Vou pensando, criando idéias, expectativas, vontades, até chegar a ideais. Insurreciona uma volição que borbulha meu ser, produzindo imagens que vou personificando.

Meu ser inanimado. Obscuro sentimento de dizer o que sinto sem nada falar.

Pranto desalmado que alarde a expectativa de outrem e que se insurge no riacho da esperança palmada.

Pois dizer nada é dizer o tudo que contempla e completa o meu ser que é bucólico cálice concretizado.