sábado, 4 de dezembro de 2010

Uma carta para um alguém

Ah, se fosse amar, te amaria com todas as forças. Veja meu amor, não tenho aqui muitas coisas caras pra te dar... Mas, quiçá, meu amor venha valer tudo o que você quiser! Sabe, mesmo eu escrevendo tudo isso, a certeza que eu não tenho aqui é sua existência! Várias perguntas surgem: Por onde andas? O que fazes? Quem tu és? Será que passa todos os dias do meu lado e eu ainda não te vi?
Acho que já nasceu... Mas pode ser que não tenha nascido e nunca venha nascer... Então eu fico te imaginando... Isso é bom, eu acho! Amar sem um amor... Um tanto implexo, eu diria... Mas todos os dias que passo pela rua, olho em minha volta e não vejo seu rosto! Sim, eu não te conheço, mas adoraria te conhecer.
Vou confessar, tenho receio de viver nesse mundo poetizado. Muitas vezes me sinto fora do ninho... Ah eu sei, não deveria ficar escrevendo sobre isso agora, mas dá que você venha ler isso? Dá que você acabe concordando comigo  e talvez, por isso, acabemos nos encontrando. É uma possibilidade!?
Toda vez que acabo ouvindo músicas românticas eu penso... Onde você tá? Eu não julgo que amar seja difícil... Mas requer tempo, requer hora... Talvez seja eterno, ou quem sabe, dure o tempo necessário para eternizar... Na verdade, nesse momento, só queria estar com você... De mãos dadas, vendo um filme, ou até falando banalidades. Tomando um chocolate quente ou um suco! Você pode escolher.
Quando eu te encontrar, quero que o tempo demore pra passar, porém, se for rápido demais, que eu lembre cada segundo. Fato é, que como muitos, quero a segurança de um amor. Se bem que eu não sei o que isso quer dizer... Acho que amor não é seguro, pois você está compartilhando com outra pessoa, sentimentos, vontades, conhecimentos e segredos.
Céus! Adoraria entender o que é isso que estou escrevendo. Gostaria de saber que a poesia é realidade. Que como o vento que bate em minha face, você está aqui, com suas mãos acariciando meus cabelos. Mas novamente, só pergunto, onde você está?