Eu até te amaria.
Aceitaria suas manias, suas formas e pensamentos. Não me importaria com a
opinião dos outros e certamente, apoiar-te-ia nas decisões.
Fato é, não te amo. Não posso
amar quem não me agrada, quem não me atrai e quem não consegue fazer com que eu
sinta falta.
Não serei hipócrita dizendo-te
que tentei amar-te. Na verdade, tentei aceitar você, até busquei formas para me
adaptar, mas ao contrário, dia após dia, cheguei à conclusão que eu não era a
pessoa ideal pra você.
Já me perguntaram qual é a
posição quanto ao amor e eu sempre falo: amor? Bom, tenho uma ideia, mas não
sei te dizer.
Acredito que amar surge com o tempo e não
da noite para o dia. É um ciclo. Primeiro você conversa e se for interessante,
você continua até que os lábios se tocam. Depois disso, você percebe que existe
uma ligação e assim, você vai conhecendo a pessoa. Chega um momento que você
está absurdamente apaixonado. E, pronto. Você está em um novo ciclo. A paixão.
Paixão é viver todos os dias gostando e
odiando aquela pessoa e ainda assim, mesmo com todos os pontos possíveis para
ocorrer à separação, tu percebes que não pode ficar sem ela. Isso dura
um bom tempo.
Depois que vencemos esse ciclo da paixão,
você está na convivência. Na maioria das vezes já sabe os defeitos e virtudes,
sabe o que a outra pessoa quer e o que não quer. Se bem que isso é
extremamente relativo. Pessoas são como a caixa de pandora, pois nunca saberemos o
que dela sairá.
Passando tudo isso, tu percebes que todos
os sentimentos que você sentiu, formará um único sentimento. Não digo único no
sentido de unicidade, mas sim de definição (se é que você me entende!).
Chegamos ao amor.
Mas para amor não existe definição. Existe
algo maior dentro de nós e isso faz com que você pense, reflita, deseje,
anseia da mesma forma que você não quer estar do lado, odeia, e uma das
coisas que passa na cabeça é “Que é que estou fazendo com ela?”
Esse é meu pensamento sobre amor. Talvez eu
esteja certo, ou não. Mas quanto a isso, acredito que ninguém poderá confutar.
Não estou criando um juízo de valor. São só expressões lançadas, nas quais, por hora, acredito.
Enfim, “c’est la vie”.
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