domingo, 5 de setembro de 2010

Um beijo, um abraço, um afago


Atravessamos noites em claro, a espera da materialização de uma volição, o tal amor (ou paixão, como preferir). Um fato (entre milhões), é que nunca sabemos quando seremos agraciados por esse sentimento que, poderá chegar como visita ou até, fazer em nós, seu burgo permanente (ou o tempo necessário, já que hoje, tudo se relativizou).
Em que pese, é inquestionável o fato de muitas pessoas não terem efetivamente noção sobre este sentir, sempre haverá, mesmo que de forma embutida, uma necessidade agonizante em preencher essa lacuna afetuosa.
Quiçá (com um fundo de certeza), um dos outros extensos problemas almáticos, é a ansiedade. Já que ela se instala no mais íntimo e, muitas vezes não temos a ínfima habilidade de subjugar essa nossa oponente.
De qualquer sorte, escrever e falar sobre, e até sentir o amor, paixão, é se envolver (in) diretamente com a ansiedade.
Classicamente, têm-se a pergunta: quem nunca ficou esperando uma carta? (quero dizer, atualmente, um e-mail, torpedo, scrap e, etc). Estou a expor que, sempre estamos com essa bendita consternação instalada. É como se existisse uma gêmula camuflada, que quando menos esperamos, já foi acionada e lá estamos, com perspectivas, expectativas e todas as outras “tivas” que advém somente dela.
Diga-se de passagem, que um sentimento gera outro. Logo, se tem amor (ou paixão), tem-se ansiedade e vice-versa. O (i) lógico é isso mesmo!
Enfim, um beijo, um abraço e um afago (candente)! Isso é o que sonhamos, desejamos ou, ao menos, é o que se espera em dado momento de nossa estadia nesse mundo.


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